Em 10 de setembro de 1990, foi lançado o primeiro mecanismo de busca na Internet, o Archie. Frustrado com a dificuldade de localizar software em servidores FTP públicos, Alan Emtage, então um estudante de pós-graduação e administrador de sistemas na Universidade McGill, em Montreal, Canadá, desenvolveu uma solução pragmática. O processo manual de vasculhar diretórios e subdiretórios era trabalhoso e ineficiente, levando à criação de um programa para automatizar a tarefa. Emtage, junto com Bill Heelan e Mike Parker, escreveu e lançou o Archie, que viria a ser reconhecido como o primeiro motor de busca da internet.

Um estudo do Departamento de Economia da Universidade de Harvard revelou que as ferramentas alimentadas por inteligência artificial estão remodelando significativamente o mercado de trabalho, especialmente em níveis de entrada e posições iniciais. A pesquisa projeta que, até o final da década, cerca de 170 milhões de novos empregos serão criados graças à adoção e integração da IA no ambiente profissional, ao mesmo tempo em que aproximadamente 92 milhões de empregos atuais estarão em risco de serem deslocados ou substituídos por automação e assistentes digitais.

Entre os impactos específicos, o estudo destacou que funções como representantes de vendas e analistas de pesquisa de mercado são especialmente vulneráveis, com projeções de substituição de até 67% e 53%, respectivamente. Além disso, a adoção crescente de ferramentas de IA já resultou em uma redução de 22% nas contratações para carreiras em início de jornada em empresas que utilizam essas tecnologias, refletindo um realinhamento profundo da força de trabalho na chamada "era da IA". Contrariamente, cargos superiores, como gerentes e executivos, beneficiam-se de maior foco estratégico com a automação das tarefas rotineiras e repetitivas.

Por que isso importa: Este estudo evidencia uma transformação estrutural na dinâmica do emprego, ressaltando que a IA poderá tanto criar novas oportunidades quanto extinguir postos tradicionais, exigindo adaptações urgentes em políticas públicas, educação e estratégias corporativas para preparar trabalhadores para essa nova realidade.

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A Apple anunciou o iPhone 17 Air durante seu evento anual, marcando o primeiro redesign significativo do iPhone em anos. O dispositivo extremamente fino (5,6mm) é alimentado pelo novo chip A19 Pro, que inclui aceleradores neurais integrados para processamento de IA local. O chip tem capacidade de processamento matemático duplicada e incorpora "aceleradores de aprendizado de máquina" em sua GPU, permitindo que os dispositivos executem modelos de linguagem grandes localmente com performance três vezes superior ao ano anterior.

Por que isso importa: Esta é a primeira grande aposta da Apple na integração de IA em seus dispositivos, sinalizando uma mudança estratégica da empresa para competir com Google e Microsoft na era da inteligência artificial. A capacidade de processamento local reduz dependência da nuvem e melhora privacidade.

Glossário: 

Aceleradores de aprendizado de máquina: Hardwares especializados projetados para processar tarefas de IA, como redes neurais, de forma muito mais rápida e eficiente do que as CPUs e GPUs tradicionais.

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A Comissão Especial de IA da Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública em 9 de setembro de 2025 para discutir o Projeto de Lei 2338/23, que regulamenta o uso ético da IA generativa e os direitos autorais. O projeto classifica os sistemas de IA por risco e define regras para o uso de conteúdo protegido por direitos autorais no treinamento de modelos. Apenas instituições de pesquisa, jornalismo, museus, bibliotecas e organizações educacionais podem usar esses conteúdos livremente; outros casos exigem autorização dos titulares. Especialistas debateram o registro de dados, remuneração justa, transparência na mineração de dados e o equilíbrio entre inovação e proteção cultural.

Por que isso importa: Esse debate é fundamental para a construção de um marco regulatório que equilibre o desenvolvimento tecnológico com a valorização dos autores e criadores brasileiros, buscando segurança jurídica e fomentando a competitividade do país na era digital.

IA generativa: Tipo de inteligência artificial focada na criação de conteúdo novo e original a partir de dados existentes.

Mineração de dados: Etapa crucial de extração e preparação de dados para treinar modelos de IA. É a base sobre a qual a IA aprende.

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Errata: Na edição de 09/Set, o link para a matéria do WSJ sobre Critterz foi quebrado pelo Beehiiv. O link correto é https://archive.is/8uIK6 (se clicar não funcionar, copie e cole a URL).