A corrida pelo avanço da IA acabou de dar um salto com o anúncio dos pesquisadores do MIT sobre o SEAL, um framework que habilita modelos de linguagem a se autoaperfeiçoarem.

A ideia de uma IA que não só faz tarefas, mas também aprende sozinha e muda seus próprios parâmetros se tornou realidade. Estamos deixando de lado aqueles modelos que precisam de “gente mexendo” para ter sistemas que se adaptam sozinhos o tempo todo, aprendendo e se otimizando conforme interagem e vão recebendo novidades.

As consequências são profundas e vão muito longe. De um lado, a IA se aperfeiçoando sozinha pode trazer soluções mais rápidas para problemas complexos. Do outro, isso coloca a gente cada vez mais perto da Inteligência Artificial Geral (AGI), o que levanta questões sobre o futuro do trabalho.

Uma IA que tem a mesma capacidade de um humano em quase qualquer tarefa pode mudar totalmente a economia e causar um desemprego enorme, o que implicaria em grandes mudanças na sociedade.

Por isso, é fundamental orientar esse progresso com responsabilidade, não só em relação ao controle e segurança, mas também pensando socialmente e eticamente, para minimizar impactos negativos e garantir que todo mundo se beneficie dessa transição para o novo mundo.

Em 14 de outubro de 1957…

…foi fundada a British Computer Society, a criação desta sociedade no Reino Unido foi um passo importante para a profissionalização da computação. A organização promoveu o estudo e a prática da computação, contribuindo para o avanço do conhecimento e o estabelecimento de padrões na área de TI.

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A startup brasileira Nekt, especializada em plataforma de dados e IA, captou R$ 1,3 milhão em nova rodada de investimentos liderada pela Norte Ventures.

A empresa, que oferece solução para integrar engenharia, análise e ativação de dados em ambiente único, já atende 60 clientes e estabeleceu metas ambiciosas de crescimento.

Antonio Duarte, CEO e cofundador da Nekt, destacou o valor estratégico da parceria com a Norte Ventures, que se tornou cliente da plataforma no início de 2025.

A empresa planeja utilizar os recursos para acelerar o desenvolvimento de produtos e expandir sua base de clientes, com o objetivo de alcançar 100 empresas até o final de 2025 e 400 até 2026. A Nekt já registrou crescimento de 140% este ano e possui clientes globais nos Estados Unidos, Austrália, Brasil e Europa.​

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Pesquisadores do MIT desenvolveram o SEAL (Self-Adapting Language Models), um framework revolucionário que permite aos modelos de linguagem grandes (LLMs) melhorarem autonomamente suas capacidades gerando seus próprios dados de treinamento e diretrizes de otimização.

Publicado em versão atualizada em setembro de 2025 e disponibilizado como código aberto sob licença MIT, o SEAL representa um avanço significativo rumo à IA verdadeiramente autoevolutiva.

O framework opera através de dois loops aninhados: um loop externo de aprendizado por reforço que otimiza a geração de "auto-edições" e um loop interno que aplica essas edições via ajuste fino supervisionado.

Diferentemente de abordagens anteriores que dependem de módulos separados, o SEAL utiliza diretamente as capacidades generativas do modelo para parameterizar e controlar seu próprio processo de adaptação.

Em testes com incorporação de conhecimento, o SEAL melhorou o desempenho de 33,5% para 47% no benchmark ARC AGI, enquanto em tarefas de aprendizado few-shot alcançou 72,5% de taxa de sucesso.

Glossário

Benchmark ARC AGI: Uma série de testes visuais criados para medir se sistemas de IA conseguem raciocinar, adaptar-se e resolver tarefas novas com eficiência e flexibilidade, assim como humanos, indo além de simples memorização ou desempenho em tarefas específicas.

AGI: Inteligência Artificial Geral. A capacidade teórica de uma máquina entender e aprender qualquer tarefa intelectual que um ser humano possa realizar, adaptando-se a diferentes contextos e problemas de forma autônoma.

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A OpenAI formalizou uma colaboração multianual com a Broadcom para desenvolvimento e implementação de 10 gigawatts de aceleradores de IA customizados, representando o maior acordo de infraestrutura da empresa até hoje.

A parceria estabelece que a OpenAI será responsável pelo design dos chips e sistemas, enquanto a Broadcom conduzirá o desenvolvimento e implementação, com início previsto para o segundo semestre de 2026 e conclusão até o final de 2029.

O projeto utilizará exclusivamente soluções ethernet da Broadcom para conectividade e escalonamento, criando racks integrados que incorporarão recursos de rede, memória e computação personalizados para as necessidades específicas da OpenAI.

Sam Altman destacou que desenvolver chips próprios permite incorporar conhecimentos adquiridos no desenvolvimento de modelos diretamente no hardware, desbloqueando novos níveis de capacidade e inteligência.

A capacidade de 10 gigawatts é equivalente ao consumo energético de mais de 8 milhões de residências americanas ou cinco vezes a potência da Represa Hoover.

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O texto dessa newsletter foi revisado pela Clarice.ai.

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