Neste sábado, faremos uma edição especial da Diar.ia, mostrando nosso processo. Vamos enviá-la apenas para as pessoas mais assíduas na leitura (que abrem mais de 75% de nossos e-mails) e para aquelas que nos apoiam clicando nos anúncios (que já clicaram em três ou mais).

Se tiver interesse em receber, uma maneira de garantir é abrir as edições desta semana e clicar nos anúncios.

Em 12 de novembro de 1990, Tim Berners-Lee e Robert Cailliau publicaram a proposta formal intitulada "World Wide Web: Proposal for a HyperText Project". Este documento foi a base para o desenvolvimento da Web no CERN. Este documento delineou os conceitos fundamentais de Hipertexto (HTTP) e navegadores (browsers), estabelecendo a base para a internet como a conhecemos.

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Uma pesquisa da Deezer e Ipsos entrevistou 9 mil participantes em oito países (incluindo EUA, Reino Unido e França) e constatou que surpreendentes 97% dos ouvintes não conseguem diferenciar entre músicas compostas por inteligência artificial e daquelas criadas por seres humanos.

O estudo também revelou que 73% dos entrevistados apoiam a divulgação clara quando faixas geradas por IA são recomendadas, enquanto 45% buscam opções de filtragem para evitar esse tipo de conteúdo e 40% afirmam que pulariam inteiramente as músicas sintéticas.

A pesquisa evidencia um crescimento alarmante de uploads de IA: a Deezer registrou mais de 50 mil envios diários de faixas geradas por inteligência artificial – aproximadamente um terço do total de uploads diários –, um aumento vertiginoso em relação aos 18% registrados em abril de 2025.

Em resposta, a plataforma implementou um sistema de rotulagem transparente que exclui faixas produzidas por IA de playlists editoriais e recomendações algorítmicas, protegendo a visibilidade das criações humanas. O fenômeno levanta questões críticas sobre direitos autorais, sustento de artistas e a forma como a música é criada, consumida e monetizada globalmente.

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O SoftBank Group anunciou a liquidação total de sua participação na Nvidia – equivalente a 32,1 milhões de ações – arrecadando US$ 5,83 bilhões. A venda ocorre após o grupo ter adquirido a fatia por US$ 3 bilhões em março, obtendo ganho substancial em oito meses.

Masayoshi Son, presidente executivo da holding japonesa, necessita dos recursos para financiar uma série de iniciativas estratégicas em IA, incluindo o projeto Stargate (US$ 500 bilhões para expansão de data centers nos EUA) e reforço do investimento na OpenAI, com novo aporte de US$ 22,5 bilhões planejado para dezembro de 2025.

A operação aciona alertas sobre possível desaceleração no ciclo de crescimento de chipmakers e cria interpretações divididas no mercado: alguns analistas veem isso como alocação tática de capital, enquanto outros leem como sinal de que valuations astronômicos da Nvidia – que atingiu US$ 5 trilhões em capitalização em outubro – podem ter se antecipado aos fundamentos.

A saída coincide com recentes avisos de executivos do Morgan Stanley e Goldman Sachs alertando para possível correção no setor tech e com apostas de investidor renomado Michael Burry contra a Nvidia. O mercado reagiu com quedas de até 3,2% nas ações da Nvidia e pressão geral em stocks de IA.

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A ElevenLabs revelou em 11 de novembro de 2025 o Iconic Marketplace, uma plataforma de dois lados que permite que empresas, estúdios e criadores licenciem vozes sintetizadas por IA de celebridades, atletas, personalidades históricas e artistas.

A plataforma inclui mais de 25 vozes icônicas já disponíveis, incluindo Sir Michael Caine, Dr. Maya Angelou, Alan Turing, Liza Minnelli, Art Garfunkel, Judy Garland, John Wayne e Amelia Earhart. O lançamento representa um esforço deliberado de posicionamento ético frente aos riscos de deepfakes e uso não autorizado de voz, incorporando consentimento e royalties estruturados.

O modelo funciona via parcerias com agências de renome, como a CMG Worldwide, que gerencia os direitos de personalidades históricas e vivas. Criadores e marcas submetem pedidos de licença, conectam-se diretamente com os detentores de direitos e negoceiam termos comerciais. Uma vez aprovados, utilizam a tecnologia de IA da ElevenLabs para gerar narrativas com qualidade de estúdio em tempo real.

A empresa também viabiliza que artistas vivos monetizem versões IA de suas próprias vozes. Esse modelo coloca a ElevenLabs em contraste com práticas anteriores onde vozes de figuras falecidas foram utilizadas sem transparência, abrindo novo padrão na indústria onde tecnologia de IA respeita direitos intelectuais e oferece compensação.

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Na Diar.ia usamos a Perplexity para automatizar a pesquisa e em outras etapas (ganhe um mês grátis do plano Pro). Após cada uma delas, revisamos e fazemos checagem de fatos. Depois disso, a Clarice.ai revisa o texto, damos o toque final e enviamos usando a Beehiiv (ganhe um mês grátis e 20% de desconto por 3 meses).

Você presta atenção ao conteúdo gerado por IA que consome? Para te ajudar nesse exercício, deixamos um pequeno erro nessa edição. Se achar, nos responda dizendo qual é!

Se não encontrou, não se preocupe; a edição de amanhã vai dizer qual é. ;-)

Na edição de ontem, chamamos a AMD de DMA