A introdução do ChatGPT Pulse representa um marco silencioso, mas significativo, na evolução dos assistentes de IA.

Anteriormente, a interação era predominantemente reativa, com o usuário fazendo questionamentos específicos. Agora, a abordagem se inverte: Pulse é capaz de prever tópicos, investigar questões e fornecer atualizações personalizadas diariamente, incluindo sugestões de ações com base no histórico, nas preferências e nas integrações escolhidas.

Esse novo modelo enfatiza a ideia de "IA proativa", um copiloto que adiciona valor sem depender apenas dos comandos diretos do usuário. Existem oportunidades evidentes, como sugestões práticas e a automação de pequenos processos do dia a dia, promovendo uma verdadeira autonomia digital — mas também surgem desafios relacionados à privacidade e confiança, pois confiar à IA a tarefa de pesquisar e priorizar informações significa abrir mão de uma parte do controle editorial pessoal.

Há 71 anos…

…foi fundada a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN). Embora seu foco principal seja a física de partículas, foi no CERN que o cientista britânico Tim Berners-Lee inventou a World Wide Web em 1989, uma inovação que democratizou o acesso à informação e se tornou a base da internet moderna.

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A OpenAI lançou o ChatGPT Pulse, uma funcionalidade que transforma o ChatGPT em um assistente proativo que atua durante a noite para gerar relatórios personalizados. Disponível inicialmente para assinantes do plano Pro, o Pulse utiliza o histórico de conversas, memória e até integrações com Gmail e Google Calendar na criação de cinco a dez resumos diários.

Cartões visuais apresentam relatórios com conteúdos diversos, desde notícias esportivas até sugestões de receitas e roteiros de viagem. Essa funcionalidade marca uma mudança fundamental na abordagem da OpenAI, que está transformando o ChatGPT de um chatbot reativo em assistente proativo que antecipa necessidades dos usuários.

Por que isso importa: O Pulse marca a evolução do ChatGPT para uma IA mais proativa, posicionando-se como alternativa aos hábitos matinais de verificar redes sociais ou aplicativos de notícias.

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A Perplexity lançou sua Search API, oferecendo aos desenvolvedores acesso direto à infraestrutura que alimenta sua plataforma. A API indexa centenas de bilhões de páginas web, processando milhares de atualizações por segundo e garantindo resultados em tempo real através de tecnologia de "precisão sub-documento" que analisa seções específicas das páginas, não documentos inteiros.

O lançamento inclui SDK completo, framework open-source "search_evals" para avaliação de performance e documentação técnica detalhada. A iniciativa posiciona a Perplexity como concorrente direta do Google Search API, oferecendo aos desenvolvedores infraestrutura independente para criar aplicações de IA que dependem de dados web atualizados e estruturados.

Por que isso importa: O lançamento democratiza o acesso aos dados web em escala global, quebrando o monopólio de infraestrutura de busca e permitindo que desenvolvedores criem aplicações de IA sem depender exclusivamente de APIs restritivas do Google ou Microsoft.

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A Enter captou R$ 200 milhões com valuation de R$ 2 bilhões em rodada liderada pelo Founders Fund de Peter Thiel e com participação da Sequoia Capital. Esta Série A representa o maior investimento já realizado em uma startup brasileira focada em IA, superando os R$ 100 milhões da NeoSpace. A empresa utiliza agentes para automatizar defesas jurídicas de grandes companhias contra processos consumeristas e trabalhistas, que podem impactar entre 4 e 5 vezes o lucro líquido das organizações.

O sistema analisa processos, interpreta dados internos das empresas e gera defesas completas. A startup atende clientes como Nubank, Itaú, Santander, Mercado Livre, SulAmérica e Vivo, projetando processar 250 mil casos em 2025 - equivalente a 14% do volume das dez empresas mais processadas do país.

Por que isso importa: A captação evidencia o potencial do mercado legal-tech nacional. O Founders Fund não investia no Brasil desde o Nubank em 2016, sinalizando renovado interesse do Vale do Silício no ecossistema brasileiro de IA.

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