Em 21 de outubro de 1833…

…nasce Alfred Nobel o inventor da dinamite e criador do Prêmio Nobel. Sua invenção revolucionou a engenharia, a mineração e a construção. O prêmio que leva seu nome se tornou a honraria mais prestigiada para avanços científicos e tecnológicos, incentivando a inovação por mais de um século.

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A OpenAI anunciou na segunda-feira, 20 de outubro, medidas rigorosas para coibir deepfakes criados com o Sora 2, após preocupações levantadas pelo ator Bryan Cranston e pelo sindicato SAG-AFTRA (Screen Actors Guild-American Federation of Television and Radio Artists).

O protagonista de "Breaking Bad" alertou o sindicato após vídeos não autorizados usando sua voz e imagem serem gerados na plataforma logo após o lançamento do Sora 2 no final de setembro. Outros casos envolveram figuras históricas como Martin Luther King Jr. e o falecido comediante Robin Williams.

Em declaração conjunta com diversas associações de atores, a OpenAI comprometeu-se a fortalecer salvaguardas em torno da replicação de voz e imagem quando indivíduos não optarem expressamente por participar.

Embora a política da empresa sempre exigisse consentimento opt-in, a OpenAI expressou "arrependimento pelas gerações não intencionais" envolvendo Cranston e outros.

Sam Altman, CEO da empresa, reiterou o compromisso: "A OpenAI está profundamente comprometida em proteger pessoas contra a apropriação indevida de suas vozes e imagens. Fomos apoiadores iniciais da Lei NO FAKES quando foi introduzida no ano passado e continuaremos defendendo os direitos dos performers".

O conflito começou quando a OpenAI lançou o Sora 2, permitindo que usuários criassem vídeos hiper-realistas com rostos e vozes de celebridades sem autorização prévia.

A abordagem inicial da empresa foi controversa: executivos da OpenAI teriam informado estúdios e agências de talentos que precisariam declarar explicitamente quais propriedades intelectuais estariam "optando por sair" da plataforma — efetivamente estabelecendo um sistema de opt-out em vez de opt-in.

Agências como WME responderam informando à OpenAI que todos os seus clientes estariam optando por sair, independentemente de terem ou não autorizado. A CAA e UTA emitiram declarações duras caracterizando o uso de material protegido por direitos autorais como "exploração, não inovação".

Esta controvérsia estabelece precedente crucial para proteção de identidade digital na era da IA generativa. Para profissionais criativos e figuras públicas, representa reconhecimento legal de que seu trabalho e imagem não podem ser explorados sem consentimento e compensação. Para consumidores, aumenta a confiança de que plataformas de IA adotarão práticas éticas.

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A Anthropic anunciou o lançamento oficial do Claude for Life Sciences, sua primeira iniciativa formal voltada para o setor de ciências da vida.

A ferramenta oferece suporte para todo o ciclo de descoberta científica, desde revisões de literatura e formulação de hipóteses até análise de dados e preparação de submissões regulatórias.

O Claude Sonnet 4.5, modelo base da solução, demonstrou desempenho superior em tarefas específicas da área. No benchmark Protocol QA, que avalia compreensão de protocolos laboratoriais, o modelo alcançou pontuação de 0.83, superando a linha de base humana de 0.79 e o desempenho anterior do Sonnet 4 de 0.74.

Eric Kauderer-Abrams, recém-nomeado chefe de biologia e ciências da vida da Anthropic, afirmou em entrevista que o objetivo é tornar o Claude tão essencial para pesquisas em ciências da vida quanto ferramentas de codificação são atualmente para programadores.

Empresas farmacêuticas como Sanofi, 10x Genomics e Broad Institute já utilizam a plataforma para acelerar workflows que anteriormente levavam dias.

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A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Informática (CCT) do Senado Federal realizará na quarta-feira, 22 de outubro, às 10h, audiência pública para debater o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA).

O evento visa subsidiar a avaliação da política pública "Inteligência Artificial no Brasil: impacto das políticas públicas para seu desenvolvimento e bem-estar da população", conforme anunciado pela Agência Senado.

A audiência faz parte do plano de trabalho aprovado pela comissão em julho de 2025, que prevê uma série de debates para fundamentar o relatório final da avaliação sobre políticas públicas de inteligência artificial no país.

O PBIA foi elaborado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e outras instituições, buscando promover avanço científico e tecnológico, solucionar desafios nacionais e ampliar o bem-estar social. Entre suas ações prioritárias estão iniciativas em infraestrutura tecnológica, sustentabilidade, capacitação profissional, pesquisa, regulação e governança.

Esta audiência representa passo importante na formulação de políticas públicas que definirão como o Brasil se posicionará no cenário global de IA.

Para trabalhadores, as discussões podem influenciar programas de requalificação profissional e proteções trabalhistas na era da automação.

Para empresas, especialmente startups e PMEs, as definições sobre financiamento e infraestrutura tecnológica podem determinar competitividade.

A regulação em discussão também estabelecerá limites éticos e de responsabilidade que protegerão cidadãos contra usos prejudiciais de IA, enquanto o fomento à inovação pode criar oportunidades de emprego em tecnologia.

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O texto dessa newsletter foi revisado pela Clarice.ai.

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